Fique tranquilo! Isso acontece devido ao período de adaptação que varia de acordo com cada pessoa, mas, geralmente, dura um ano. Afinal, de um dia para o outro, o seu corpo precisa se acostumar com um dispositivo que permanece fixo ao seu corpo, com o qual é preciso, muitas vezes, reaprender a ouvir.
Durante essa fase, é necessário ter paciência para chegar ao resultado desejado, porém, quanto mais tempo você usar o aparelho auditivo, mais vai gostar dele.
Se você quer saber mais sobre esse assunto, continue lendo este artigo e esclareça suas dúvidas.
Como funciona a adaptação ao aparelho auditivo?
Durante esse estágio, não só a pessoa deve se familiarizar com o uso do aparelho auditivo, como também é necessário fazer determinados ajustes para que ele fique de acordo com as exigências do paciente. Esses ajustes são fundamentais para que volume do dispositivo esteja adequado e assim os sons não sejam ouvidos altos demais, nem tampouco baixos excessivamente.
Além disso, durante a adaptação, o indivíduo pode ouvir até mesmo barulhos diferentes. Na verdade são sons comuns, os quais ele não estava mais habituado. Portanto, é muito importante buscar profissionais capacitados e experientes no atendimento a usuários de aparelho auditivos – fonoaudiólogo ou otorrinolaringologista -, pois, é ele quem vai ajustar o dispositivo para que forneça uma amplificação adequada para cada pessoa. Se o volume estiver alto demais, por exemplo, pode prejudicar em muito o processo de adaptação do paciente.
E mais, o médico especialista também deve explicar para o usuário e aos seus familiares como funciona a adaptação com a prótese auditiva, como deve ser usada e quais os cuidados que se deve ter.
Dificuldades comuns durante a adaptação
É normal que durante o período de adaptação ocorram algumas dificuldades por parte do paciente. Compreender quais são elas colaboram para que ele sinta-se mais bem preparado e consciente do desafio. Descubra quais são as dificuldades mais comuns:
• Desconforto ao ouvir sons fortes, uma vez que o indivíduo pode ter perdido a habilidade de suportá-los, mas essa habilidade volta a ser capturada com o decorrer do tempo;
• Efeito de obstrução, refere-se a sensação de “dedo dentro do ouvido”, que faz com que os sons, até mesmo a própria voz, tenha eco. Isso pode ser controlado com regulagens adequadas no aparelho auditivo;
• Retroalimentação, trata-se de um tipo de assobio que se pode ouvir e atrapalha a percepção dos sons. Normalmente, acontece quando o dispositivo não está bem colocado;
• Assimilação de sons do espaço, os quais não podiam mais ser ouvidos pelo paciente devido a surdez, sendo, assim, esquecidos. Mas também é uma questão de reaprender a lidar com eles, como o som do vento ou o tique-taque do relógio.
É importante ressaltar que, quando se fala em ajustes, regulagens e período de adaptação, se refere ao retorno do paciente ao médico. Na maioria das vezes, ele investe no aparelho, recebe todas as instruções, mas não prossegue o acompanhamento.
São muitas informações para serem assimiladas de uma só vez e, por isso, é indispensável contar com o apoio de um profissional. Se você deseja encontrar profissionais especializados para te ajudar nessa missão, entre em contato conosco e saiba o que nossa equipe pode fazer por você!